segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Dog days are over

Há algum tempo atrás, eu não entendia muito bem quando ouvia que “tem pessoas que vivem fingindo”. Eu imaginava que isso era coisa de gente mal resolvida, que gostava de aparentar ser o que não era. Tipo quando alguém não tem dinheiro, mas gasta com o que não pode, só pra se sentir realizado pela aprovação alheia.

Hoje em dia, vejo tudo isso com outros olhos. Tem pessoas que, muitas vezes, precisam se alimentar de ilusões para continuar vivendo. É algo muito maior do que querer se provar para os outros. É íntimo e pessoal. Às vezes, é ruim, e às vezes, pode ser bom.



Não deveríamos julgar esses fingimentos. “Fingir” nem sempre significa “enganar”. Talvez seja uma forma de ser mais forte.

Nós somos seres capazes de internalizar verdades, apenas por fé, por amor, por bondade. Ou também por medo, por ódio, por conflito. Nós criamos nossa realidade a partir das nossas experiências, e daquilo em que queremos acreditar.

Se você acredita no bem, o bem acredita em você também. 

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